Aqui na América, na cidade de Charlotte-NC, uma brasileira casada e mãe de três filhos ainda pequenos, encontra uma carteira contendo dinheiro dentro. O seu primeiro pensamento foi devolvê-la ao dono.
Sabe aqueles grupos sociais de brasileiros na América (Facebook), criados com o objetivo de ajudar alguém ou mesmo para anunciar produtos que estão expostos à vendas? Pois é... Através desses grupos, que cumprem maravilhosamente os objetivos citados acima, nós podemos manter contatos com amigos, ajudar e ser ajudado. Ainda podemos revelar situações desagradáveis, pois uma vez ou outra vemos pessoas relatarem episódios em que foram vítimas da má fé de outros brasileiros. Recentemente foi amplamente divulgado o comportamento de um brasileiro, em Orlando, que se passou por agente da imigração dos Estados Unidos e fez ameaças a uma garota de 16 anos.
Ainda bem que é a minoria que não pensa no bem do próximo. Mas, a história que iremos contar a seguir sobrepõe-se às demais por ser o conteúdo o “bem” que se pode fazer a outra pessoa, mesmo não sabendo a quem.
A brasileira Lorena Rodrigues é dessas pessoas que praticam o bem e que fazem a diferença estando aqui ou em qualquer lugar do mundo. Pondo em prática o caráter de honestidade, simplicidade e entendendo que deveria dar o exemplo aos filhos, ao encontrar uma carteira propôs fazer o possível para encontrar o dono. Mas, não foi fácil porque a carteira não continha ID, nem cartões de crédito ou qualquer outra possibilidade de identificação do proprietário. Porém, havia uma quantia de $200.
Lorena poderia fazer o que muitos de nós estamos pensando neste momento, já que não havia como encontrar o dono daquele dinheiro: gastá-lo com compras de Natal. Porém, não foi isso que ela fez. Continuou sua busca utilizando-se de todos os meios que conhecia até que encontrou o dono da carteira: a proprietária de uma padaria, Mariya Merritti, e a devolveu.
Atitudes como esta nos faz crer que existe um Deus que está acima de tudo e de todos. Atitudes assim nos incentiva a práticas de benevolência e nos enche de orgulho em sermos humanos. Temos a consciência de que o ‘ato de honestidade’ era para ser uma ação comum e nunca chamar a atenção para quem a pratica. Fazer o bem, fazer o que é correto deveria ser uma prática normal entre os homens. Atitudes assim revelam e honram o amor incondicional que Deus sente por todos nós.
Enaltecer a quem faz e pratica o bem não nos parece ser uma inversão de valores, pois vivemos num mundo onde o mal comportamento prevalece e é amplamente divulgado. Então, nos faz bem sabermos que existem pessoas que não se permitiram ser corrompidas pela maldade. Isto contribui para uma geração melhor.
Veja a matéria completa que foi exibida pela Fox 46: http://www.fox46charlotte.com/home/222255708-story