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Sérgio&Samara Queiroz

Eu sofri muito com o divórcio dos meus pais


Oi, gente do nosso coração! A frase acima poderia ter sido somente minha (Samara). Mas verificamos que ela está presente nos pensamentos e nas expressões de muitas pessoas que vivem a experiência do divórcio ou da separação dos seus pais, no decorrer de sua infância ou adolescência.

Sabemos que é um tanto quanto difícil ouvir, aberta e calmamente, as dores emocionais dos filhos, enquanto se está, simultaneamente, imerso nas próprias dores.

Crianças de 7 a 8 anos revelaram, em pesquisa, grande nível de ansiedade em relação ao divórcio de seus pais. Quando questionadas como se sentiam diante desse fato, responderam com palavras, tais como:

  • triste;

  • temeroso;

  • chocado;

  • raivoso;

  • depressivo;

  • frustrado;

  • confuso;

  • preocupado;

  • estranho;

  • diferente;

  • briguento;

  • surpreso;

  • sozinho;

  • isolado;

  • quebrado;

  • com dores estomacais;

  • separado;

  • em altos e baixos;

  • perdido;

  • inseguro;

  • sem esperança e

  • sem ajuda.

Em alguns casos, houve respostas positivas:

  • aliviado;

  • esperançoso;

  • em paz e

  • sem mais confusões.

E isso é bem verdade, principalmente quando a família está imersa em abusos físicos e emocionais insuportáveis, o que não tem sido raro. Em uma pesquisa realizada em um grupo de apoio para crianças vítimas do divórcio, foi feita a seguinte pergunta: "Qual foi a parte mais difícil no divórcio dos seus pais para você?". Dentre as respostas mais comuns, foram dadas as seguintes:

  • Quando eu estou com meu pai, eu sinto saudade da minha mãe - 98%

  • Quando eu estou com minha mãe, eu sinto saudade do meu pai - 98%

  • Eu me preocupo com o que vai acontecer comigo - 94%

  • Meus pais brigam por minha causa - 92%

  • Meus pais brigam demais - 86%

  • Eu acho que os problemas dos meus pais são culpa minha - 79%

  • Ter que ir e voltar de uma casa para outra - 78%

  • Ter um período difícil na escola - 72%

  • Não ter tempo suficiente com meu pai - 72%

  • Não ter tempo suficiente com minha mãe - 64%

  • Preocupar-me com o que os outros vão falar, quando souberem que meus pais se divorciaram - 65%

  • Preocupar-me com minha família - 65%

  • Preocupar-me em não ter dinheiro suficiente - 56%

Para os que já passaram por isso, ler essas respostas é muito mais do que agregar conhecimentos. Ouvir sobre o que essas crianças pensam e sentem nos faz molhar o rosto com lágrimas. Contudo, muita coisa boa pode acontecer depois dessa fase tão difícil e é por isso que estamos aqui com vocês: tanto para prevenir rupturas relacionais, quanto para ajudar a remediar e a reduzir os danos decorrentes de conflitos familiares. Sabendo dessa realidade que ronda o coração das crianças e dos adolescentes que passam pela separação dos seus pais, devemos cercá-los de amor, através do diálogo franco e da aceitação incondicional, para que possam caminhar e construir um futuro alegre e cheio de esperança. Estamos com você nessa caminhada! Que o Senhor nos abençoe! * Pesquisas encontradas no livro "Putting Children First"- JoAnne Pedro-Carrol, PhD - Avery - 2010

Serviço: Sérgio Queiroz é o Pastor Presidente da Cidade Viva ( www.cidadeviva.org ), Igreja Batista localizada em João Pessoa-PB, e sua esposa Samara são os idealizadores do projeto "Eu Amo A Minha Família". A HiBrazil Tronnos tem muito interesse em projetos dessa natureza. Logo que tomamos conhecimento desse trabalho, entramos em contato com os dois líderes pedindo permissão para divulgarmos aqui os seus maravilhosos artigos. Cremos que desta forma, a HiBrazil Tronnos continua cumprindo com a sua missão: a de valorizar a vida, edificando as pessoas através da boa leitura.


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