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Por Ricardo Violy

Nadando contras as correntes!


Há quem afirme que a vida é uma arte e que na arte de viver encontra-se o belo, o agradável, o perfeito, o amor...

Há quem diga que viver não é tão difícil, desde que se viva de forma correta, previdente, buscando a verdade em todos os sentidos e o sentido da vida é o amor em sua plenitude, pois nada se leva da vida mas... podemos deixar algo da vida que se tem.

Qual o significado da sua vida? Você já pensou nisso? Será que a vida é simplesmente acordar, comer, trabalhar, comer e dormir? Posso afirmar que não. Há algo mais profundo que devemos buscar. Muito mais profundo do que simplesmente as nossas realizações pessoais / profissionais, pois nem sempre estar na direção da correnteza do rio é o caminho mais certo. Pode ser o caminho mais fácil, mas talvez seja o caminho errado.

Já experimentou nadar contra a correnteza de um rio? Posso lhe garantir que é extremante difícil e cansativo. Teríamos de ter um objetivo muito forte, como por exemplo a possibilidade de sermos conduzidos a uma grande queda d’água. Seria uma grande motivação, não é mesmo? Eu tenho visto que a correnteza da vida tem levado as pessoas a fumar, a beber, a usar drogas, a roubar, a levar vantagens em tudo, a mentir / ludibriar / enganar. Essas coisas entram na corrente da vida com alguns argumentos tipo: “é legal, é corajoso, é descolado, é radical”. Quando na verdade ‘legal’ é não roubar, ‘corajoso’ é saber dizer não, ‘descolado’ pode ser algo fora do contexto do bem e, ‘radical’ pode nos levar ao extremismo.

Então, quando se tem consciência do que a correnteza da viva nos oferece, não há outro meio de resistir a não ser nadar contra a correnteza em busca das escolhas corretas.

Como não levamos nada da vida, porque não vive-la de qualquer jeito? Creio que a resposta seria: Já sabemos que não levamos nada desta vida... Portanto, seria no mínimo inteligente perguntar para si mesmo: E deixar algo nesta vida, podemos? Claro... Podemos deixar bens materiais. Mas, sempre gera desacordo entre os que tem direito a herança.

Só há uma coisa que jamais será esquecida e que quando os descendente lembrarem falarão com emoção, o seu exemplo.

Vamos pensar juntos! Ao passar pela vida encontramos a correnteza que nos leva às facilidades. Quando escolhemos nadar contra essa corrente, com certeza, teremos feito as melhores escolhas e deixaremos o melhor dos exemplos. E, onde está a “arte” da vida mencionada no início deste texto? Há uma música do brasileiro Zeca Pagodinho cuja letra diz: “Deixa a vida me levar, vida leva eu”. Essa frase é o suficiente para entendermos que ela nos conduz e deixar que as coisas aconteçam e que essas coisas ‘nos’ levem... Levar para onde? Se deixarmos que as coisas da vida nos conduza nosso destino será incerto e nada deixaremos de exemplo, concorda? A arte da vida consiste em vive-la colecionando boas escolhas e deixar o exemplo para gerações futuras.

Como numa tela em que o seu autor pode consertar os erros, nós também temos a oportunidade de consertar os erros no caminhar das nossas vidas.

Os melhores atletas do mundo não chegaram ao topo deixando que a vida os levassem. Muito pelo contrário, eles tiveram que fazer as escolhas certas para chegarem onde chegaram.

A música é uma arte e na arte de viver nossas escolhas se comparam as notas musicais, pois a música é bela porque as notas musicais estão na forma e no momento corretos. O compositor pode optar entre as notas musicais para que aquela melodia seja inesquecível. Ninguém quer fazer uma música feia e com notas erradas. Assim, é na arte da vida. Cozinhar é uma arte e na arte da vida poderemos comparar nossas escolhas aos ingredientes de um prato. A verdade é que somente as circunstâncias extremas podem nos levar a tomar a decisão errada de sã consciência. Poderíamos imaginar muitas delas para ilustrar este parágrafo. Mas, vamos em frente, pois eu creio que se fizermos as escolhas certas, as circunstâncias extremas dificilmente nos abordarão. Como um delicioso prato sobre a mesa, como um valioso quadro na parede, igualmente a uma linda melodia que toca no celular, erga seu troféu, assim como fazem os melhores atletas, na certeza de que você fez e continua a fazer as melhores escolhas, levando a vida ao seu modo e de acordo com os seus planos, deixando o exemplo para que as gerações vindouras nunca esqueçam de você. Siga... nadando contra as correntes.


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